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Como a IA Está Revolucionando a industria da Beleza
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Imagine um mundo onde a Inteligência Artificial prevê os padrões no mercado de beleza e um simples exercício físico pode ser a chave para uma vida mais longa e saudável? Sim, estamos falando da revolução que a Estée Lauder está causando no mercado de beleza e do poder surpreendente dos agachamentos para a sua saúde. Enquanto isso, no cenário global, empresas como Babylon nos mostram os altos e baixos do empreendedorismo em saúde. Nesta edição, vamos mergulhar na intersecção entre tecnologia, bem-estar e negócios. Preparado para uma dose robusta de WIGO conhecimento?
Nesta edição:
🏋️🧠Quer viver mais? Descubra Por Que Agachamentos São Mais do Que Apenas um Exercício para as Pernas
🤖💄Estée Lauder e Google: A Revolução da IA no Mercado de Beleza
📉👨⚕Babylon: A Ascensão e Queda da Startup de $2 Bilhões de Dólares
Quer viver mais? Descubra Por Que Agachamentos São Mais do Que Apenas um Exercício para as Pernas

Você já parou para pensar que um simples exercício físico pode ser a chave para manter seu cérebro saudável? Não, não estou falando de quebra-cabeças ou jogos de memória. Estou falando de agachamentos. Sim, você leu certo. Agachamentos podem ser mais do que apenas um exercício para tonificar suas pernas e glúteos; eles podem ser um aliado poderoso na prevenção do Alzheimer.
Agora, você deve estar se perguntando: como um exercício tão básico pode ter um impacto tão grande na saúde do cérebro? Bem, um estudo de 2018 realizado com ratos mostrou que a restrição do movimento das patas traseiras levou a uma diminuição de 70% na função neurológica. Isso sugere que exercícios de sustentação de peso, como agachamentos, são vitais para a saúde neurológica. Outro estudo de dois anos com 80 pacientes idosos com demência de Alzheimer mostrou que o exercício teve um impacto positivo na força do corpo superior, resistência aeróbica e equilíbrio.
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora ainda não haja cura, há evidências crescentes de que o exercício físico pode desempenhar um papel na prevenção e até mesmo no tratamento da doença. O agachamento, em particular, tem mostrado promessa em estudos recentes. Acredita-se que o exercício aumenta o fluxo sanguíneo para diferentes partes do cérebro, incluindo o hipocampo, uma região crucial para a aprendizagem e a memória. Um estudo realizado em Cardiff mostrou que o exercício agudo aumenta o fluxo sanguíneo para o hipocampo de forma "notável".
Então, como você pode incorporar isso em sua rotina diária? Simples. Três a cinco minutos de agachamentos três vezes por semana podem ser mais eficazes do que exercícios de estado estável, como caminhada ou corrida, em termos de adaptação e resposta cerebral. E o melhor de tudo é que você não precisa de nenhum equipamento especial, apenas a vontade de se levantar e se mover.
A próxima vez que você pensar em pular seu treino, lembre-se: seus músculos não são os únicos que precisam de exercício. Seu cérebro também precisa. E quem sabe? Talvez os agachamentos sejam o segredo para manter tanto o corpo quanto a mente em forma.
WIGO Takeaway: Não é segredo que o exercício físico é fundamental para a longevidade, qualidade de vida e prevenção da demência. Mas o que realmente chama a atenção aqui é o papel significativo que a musculatura das pernas desempenha nesse cenário. E tem um por que, vamos olhar para a fisiologia. O cerebelo, conhecido por sua função em equilíbrio e coordenação, também tem uma ligação direta com a atividade cerebral e memória. E adivinhe? Exercícios que envolvem as pernas, como agachamentos, são intrinsecamente ligados ao equilíbrio.
Além disso, os músculos das pernas compõem o maior grupo muscular do corpo humano. Fortalecê-los não só aumenta a massa magra, mas também reduz o risco de quedas, um fator de morbidade significativo em idosos. E não para por aí. Pernas mais fortes incentivam um estilo de vida mais ativo, o que se traduz em mais tempo com a família, mais engajamento comunitário e menos tempo no sofá.
Portanto, o impacto é multifatorial e vai além do óbvio. Agachamentos não são apenas um exercício para tonificar as pernas; eles são um investimento em sua saúde cerebral e qualidade de vida. E se você está buscando uma estratégia holística para prevenir o Alzheimer e outras formas de demência, não subestime o poder do exercício físico, aliado a uma dieta saudável e uma vida social ativa.
Estée Lauder e Google: A Revolução da IA no Mercado de Beleza
A gigante da beleza e cosméticos, Estée Lauder Companies (ELC), está intensificando sua relação com o Google Cloud para expandir a aplicação da inteligência artificial generativa (AI). Esta colaboração permitirá à ELC, proprietária de marcas como Clinique e Aramis, monitorar o feedback do consumidor em tempo real e utilizar a plataforma Vertex AI do Google Cloud para otimizar suas operações internas. Com o auxílio do modelo de linguagem PaLM 2, a ELC analisará o sentimento do consumidor em canais como redes sociais e centrais de atendimento.
A parceria entre ELC e Google Cloud tem o objetivo de unificar a estratégia de dados da empresa de beleza. Este movimento recente destaca o crescente papel da AI generativa na transformação digital do marketing.
O uso da AI generativa tem crescido no marketing, oferecendo ferramentas que podem rapidamente analisar grandes volumes de dados para criar novo conteúdo. A ELC planeja usar esta tecnologia para rastrear o sentimento do consumidor, orientar pesquisa e desenvolvimento e simplificar processos internos.
O mercado de beleza e cosméticos tem sido fortemente influenciado por tendências virais em aplicativos como o TikTok, que mudam rapidamente. A AI generativa pode ajudar as marcas a acompanhar essas rápidas mudanças e a responder às expectativas dos consumidores mais jovens e adaptados às redes sociais.
Thomas Kurian, CEO do Google Cloud, destacou que o mercado de beleza está passando por uma transição significativa, com tendências em constante mudança e um foco crescente na personalização. A relação entre ELC e Google Cloud já resultou em iniciativas anteriores, como a consolidação de dados e o uso de ferramentas de personalização.
Por fim, enquanto o Google Cloud fecha acordos de AI generativa com grandes empresas, rivais como a OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, lançaram versões do modelo de linguagem destinadas a clientes empresariais.
WIGO Takeaway: O mundo da beleza e cosméticos, já dinâmico por natureza, está no precipício de uma revolução tecnológica com a incorporação da Inteligência Artificial (IA) generativa. Líderes do setor, como Estée Lauder, estão na vanguarda, adotando a IA para monitorar, analisar e antecipar tendências em tempo real. Estas capacidades são especialmente cruciais no contexto de plataformas de mídia social, como o TikTok, onde as tendências evoluem rapidamente. A utilização da IA não só permite uma resposta mais rápida ao feedback do consumidor, mas também promove uma era de inovação e personalização sem precedentes no setor. Neste cenário, as empresas têm a oportunidade de desenvolver produtos que são não apenas reativos, mas também proativos às necessidades e desejos dos consumidores. Aqueles que souberem alavancar estas tecnologias se posicionarão como líderes de mercado, enquanto aqueles que resistirem podem se encontrar em desvantagem em um ambiente tão competitivo e fluido.
Por outro lado, a Inteligência Artificial (IA) no setor pode enfrentar limitações, como a dificuldade de capturar a complexidade das preferências humanas, desafios em replicar inovação criativa genuína, questões éticas relacionadas à privacidade, riscos de dependência excessiva, e barreiras de custo e habilidade. Assim, enquanto a IA tem o potencial de revolucionar o setor, é essencial que as empresas a utilizem complementando a intuição e criatividade humanas, e não como uma solução totalizante.
Babylon: A Ascensão e Queda da Startup de $2 Bilhões de Dólares
Sim, mais uma matéria de uma startup de biotech que "quase" revolucionou a medicina.
A falência da Babylon Health, uma empresa de telemedicina inglesa que foi avaliada em mais de $2 bilhões de dólares, criou ondas sismicas que aterrorizam mais uma vez venture capitals de saúde.
A empresa, que chegou a arrecadar mais de 500 milhões de dólares em funding e tinha um valor de mercado de mais de 4 bilhões de dólares após um plano de fusão SPAC, parecia imparável. No auge, a Babylon atendia cerca de 700.000 pessoas no Reino Unido e tinha contratos com grandes provedores de saúde, incluindo um acordo de 10 anos com a cidade de Wolverhampton.
No entanto, um clínico do Reino Unido vinha soando o alarme sobre as práticas da empresa em relação à segurança do paciente e à governança corporativa. Essas preocupações ganharam força em 2021, quando um regulador médico do Reino Unido também começou a compartilhar e concordar com essas inquietações. O clínico e o regulador levantaram questões sobre a eficácia dos algoritmos de diagnóstico da empresa e a falta de supervisão médica adequada, o que colocava em risco a segurança dos pacientes.
Esses problemas começaram a afetar a empresa de forma significativa. A Babylon perdeu contratos importantes, incluindo o acordo com Wolverhampton, e suas ações foram retiradas da Bolsa de Valores de Nova York. As negociações para uma possível venda para a startup suíça de tecnologia da saúde MindMaze e o acionista AlbaCore falharam, levando a empresa à insolvência. No final, a Babylon foi vendida por partes, com a maioria de seus ativos indo para a eMed Healthcare UK.
O colapso da Babylon é um lembrete contundente para o setor de telemedicina sobre a necessidade de um escrutínio mais rigoroso e uma governança mais forte. A queda desta gigante, que uma vez prometeu revolucionar o acesso à saúde, serve como um caso de estudo sobre os riscos inerentes às startups de saúde, mesmo aquelas com grande financiamento e oportunidades aparentemente ilimitadas.
WIGO Takeaway: Mais uma vez, somos testemunhas de uma ideia que tinha o potencial de revolucionar o mercado de saúde, que "quase chegou lá", mas que acabou falhando. A falência da Babylon Health nos leva a refletir sobre a natureza única do setor de saúde. Diferentemente de outras indústrias, como a a de tecnologia por exemplo, onde a disrupção é frequentemente bem-vinda, o mercado de saúde parece resistir bravamente a mudanças radicais.
Cada vez mais, parece que o sucesso neste setor está ligado a abordagens mais pragmáticas: solucionar problemas factíveis, ser extra-cuidadoso com os dados pessoais, otimizar processos e reduzir perdas. A Babylon, com sua abordagem ambiciosa e disruptiva, não conseguiu superar desafios fundamentais, como preocupações com a segurança do paciente e governança corporativa, que foram levantadas no artigo.
Cada vez mais os consumidores, principalmente as novas gerações, estão preocupados de como serão administrados os seus dados pessoais, não só como hábitos de consumo por exemplo, como aquela propaganda que aparece no sua mídia social após ter procurado no Google sobre um determinado produto, mas sobretudo de dados sobre a sua saúde.
O mercado de saúde já enfrenta o desafio do retorno de investimento (ROI), em comparação com outras indústrias, como tecnologia e finance. A crise da Babylon só serve para aumentar o ceticismo dos investidores nesta área, tornando ainda mais difícil para startups de saúde ganharem a confiança necessária para crescer e prosperar.
Talvez a verdadeira revolução no setor de saúde venha não de disrupções maciças, mas de atos contínuos e cuidadosos de 'rebelião' contra o status quo, focando em melhorias incrementais que realmente fazem a diferença.
Se você tiver alguma sugestão ou informação que acha que pode ser publicada nos envia um e-mail para [email protected]
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